OXIGEN salud
Doenças respiratórias
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Doenças respiratórias
A fibrose quística é uma doença crónica, hereditária e degenerativa que provoca a acumulação de secreções espessas nos pulmões e afeta o sistema digestivo e outros órgãos vitais. Estas secreções de textura pegajosa, são geradas por um gene defeituoso, fazem com que as vias aéreas fiquem obstruídas e promovam a acumulação de bactérias ou de outros organismos que, consequentemente, causam infeções respiratórias frequentes e danificam, principalmente, os pulmões e o pâncreas.
É uma doença com uma elevada taxa de letalidade, uma vez que não tem cura, e a esperança de vida situa-se atualmente entre os 35 e os 40 anos. No entanto, 90% dos casos são diagnosticados através do teste do pezinho ou com a triagem neonatal que é realizada 48 horas após o nascimento. Por conseguinte, a fibrose quística pode ser identificada e tratada desde o início.
Existem 2.500 pessoas diagnosticadas em Espanha com esta doença, sendo uma das patologias pulmonares crónicas mais comuns na infância e na adolescência.
Os indivíduos podem ser portadores do gene que causa a fibrose quística, mas serem considerados "saudáveis" porque não manifestam quaisquer sintomas. Para desenvolver fibrose quística, uma pessoa tem de herdar dois genes defeituosos.
As pessoas que desenvolvem a doença podem apresentar sintomas desde o nascimento ou desenvolver sintomas na adolescência ou na idade adulta. Algumas condições podem piorar à medida que a doença progride.
Os sintomas mais comuns são:
Esta doença é diagnosticada através de testes genéticos e de suor para determinar se a concentração de cloreto está demasiado elevada, um resultado que confirmaria a fibrose quística.
A fibrose quística não tem cura, mas os tratamentos evoluíram nos últimos anos e é possível prolongar a esperança de vida dos pacientes. No entanto, é uma doença que, dada a sua complexidade, exige um acompanhamento médico rigoroso.
Os tratamentos básicos recomendados são: medicamentos para diluir as secreções e facilitar a sua expulsão; inaladores para abrir as vias respiratórias e facilitar a respiração; antibióticos para tratar as infeções respiratórias; oxigenoterapia, aerossolterapia e, como último recurso, um transplante pulmonar.
Além disso, seguir hábitos saudáveis ou preventivos, como a vacinação contra as doenças respiratórias, também contribui para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Consiste na administração de oxigénio em concentrações superiores às do ar ambiente (21%) para o tratamento da hipoxia.
Consiste na administração de medicamentos por via inalatória para que penetrem diretamente nos pulmões.
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